Vários estudos levados a cabo por cientistas de todo o mundo traçaram para um futuro breve(a maioria de nós ainda cá estará!!) uma série de catástrofes que irão abater-se sobre o nosso planeta. Segundo os cientistas os eventos começarão já este ano! Confira:
9 – Incêndios florestais – EUA, entre 2019 e 2050
Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard acreditam que, até 2050, incêndios sazonais que ocorrem nos EUA irão ter duração de três semanas a mais.
Além disso, eles irão produzir duas vezes mais fumo e queimarão uma área ainda maior a cada ano.
O Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal dos EUA registou que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais no país triplicou de 2,2 milhões para 6,4 milhões por ano.
A mudança climática gradual, que vem elevando a temperatura da Terra, é o principal factor para contribuir para este aumento.
8 – Mega-terramoto – Chile, entre 2019 e 2065
No dia 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 km da costa noroeste do Chile, próximo a cidade de Iquique. Ele causou deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa do país.
O terremoto criou a possibilidade de um segundo terremoto, ainda maior, atingir o Chile num futuro próximo. A localização do sismo seria o principal motivo.
O terremoto de Iquique ocorreu numa zona de subducção, onde a placa tectónica de Nazca está mergulhada debaixo de outra, a Placa Sul-Americana.
Esta zona de subducção encontra-se dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico que contém 75% dos vulcões activos do mundo.
Quando uma placa tectónica se desloca sob outras, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de stress. Qualquer libertação de tensão gera atividade sísmica – os terremotos.
Aquele ocorrido em Abril de 2014 foi considerado um “mega-terramoto”gerado pela libertação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, o que significa que o restante pode ser dispensado nos próximos anos.
7 – Terramoto gémeo – Japão, 2020
O sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, Masaaki Kimura, prevê um terremoto de magnitude 9,0, semelhante ao terremoto de Tohoku, ocorrido em 2011. Este próximo deve acontecer no país em 2020.
Em 2011, o terremoto atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros de altura. Kimura garante ter previsto o desastre quatro anos antes, mas teria tido suas previsões e evidências ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses baseiam-se no seu conceito de “olhos de terramoto”, regiões que têm pequenos e diversos terremotos que são ignorados.
O Terramoto gémeo também causaria um tsunami semelhante ao ocorrido em 2011.
6 – Erupção do Monte Fuji – Japão, entre 2019 e 2053
Após o terremoto de Tohoku, a massa terrestre japonesa foi alterada. Com isso, 20 dos 110 vulcões activos no país mostraram aumento da actividade sísmica, fazendo com que cientistas acreditem que um deles possa entrar em erupção a qualquer momento.
A Agência Meteorológica japonesa monitora a actividade sísmica e vulcões activos no país, e considera que dos 110 existentes, 47 são considerados activos.
Os cálculos mostram que o Japão tenha uma grande atividade vulcânica a cada 38 anos. Actualmente, 15 eventos vulcânicos ocorreram anualmente.
O Monte Fuji, o mais alto vulcão do país com 3.773 metros de altura faz parte da lista entre os susceptíveis a entrarem em erupção. Ele está localizado a apenas 100 km de Tóquio, o que obrigaria 750 mil pessoas a evacuarem a cidade rapidamente caso ele entrasse em erupção. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.
5 – Terramoto e tsunami – Oregon, entre 2019 e 2065
A Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon, nos EUA, prevê um terramoto de magnitude entre 8 e 9. Ele iria gerar um tsunami ao largo da costa do estado de Oregon.
A maior dúvida é sobre quando isso iria ocorrer. A previsão é de que a catástrofe possa acontecer em qualquer momento nos próximos 50 anos.
A fonte do terramoto seria a zona de subducção de Cascadia, uma fenda de 1.287 km a 97 km da costa de Oregon. As placas tectónicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, a qual é considerada a mais silenciosa do mundo.
Cientistas acreditam que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. A ocorrência está prevista desde 2010.
A Comissão alega, agora, que a catástrofe vai ocorrer inevitavelmente. O terremoto seguido do tsunami pode matar mais de 10 mil pessoas, e provavelmente dividiria a Costa Oeste do país. Os danos podem gerar 32 bilhões em prejuízos materiais.
4 – Cidades submersas na Costa Leste – EUA, entre 2050 e 2100
O furacão Sandy, ocorrido em outubro de 2012, deixou diversas cidades submersas. Considerada uma tempestade rara que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, elas podem surgir novamente muito antes da média prevista.
A tendência devido ao nível do mar actualmente é de que a costa leste dos EUA pode ter algumas cidades debaixo de água já em 2050.
Um estudo de 2012 realizado por John Boon, professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virgínia, mostra que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta do ano de 1987.
O nível do mar estaria aumentando 0,3 milímetros por ano.
Outro estudo, realizado por cientistas do estado da Flórida, constatou que o nível do mar na costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido que em qualquer outro lugar do mundo.
As zonas costeiras a nordeste dos EUA são consideradas como tendo o maior risco. Zonas costeiras em locais como Nova York podem ser inundadas em 2050. O nível do mar em Nova York deve aumentar 79 centímetros até esse ano, deixando 25% da cidade em perigo.
Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundações.
3 – Maior tsunami da história
Para quem se assustou com os prováveis desastres mostrados acima, saiba que outros ainda piores podem ocorrer.
Simon Day, da University College of London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, localizado nas Ilhas Canárias, entre em erupção e crie o maior tsunami da história.
Day e Ward lançaram em 2001 um artigo levantando a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão tenha ocorrido durante sua erupção. Isso teria feito com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente mais instável.
Caso entre em erupção novamente, o lado esquerdo do Cumbre Vieja transformaria-se num deslizamento de terra capaz de gerar o maior tsunami da história da humanidade.
A onda monstruosa avançaria a 800 km/hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra. Nove horas após ser criado chegaria à Flórida.
Tsunamis atingiriam locais diversos, como Inglaterra, Flórida e Caraíbas.
Esta seria a pior situação possível caso o vulcão entre em erupção. O mais provável é que toda a massa de terra não caia no mar de uma só vez.
Um deslizamento de terra mais fragmentada poderia não causar um tsunami recorde.
2 – Terramoto “Big One” – Califórnia,entre 2019 e 2049
O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terramoto de magnitude 8 ou superior atingir a Califórnia nas próximas décadas. Chamado de “Big One”, ele tem chances de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos.
Chances de que ocorra um terremoto com magnitude entre 6,5 e 7 pontos sobe para 30%.
A causa mais provável para que ocorra seria uma ruptura na falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles. Há especulações quanto a falha ser o epicentro do tremor.
Alguns relatórios especificam que o terramoto vai originar-se da falha de Hayward, próxima a área da baía de San Francisco.
Independentemente de onde ele surja, a expectativa não é nada agradável. Ele seria capaz de devastar toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste dos EUA.
300 cientistas criaram um “cenário realista de crise”, usado para o plano de emergência. Ele detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computadores baseadas em dados históricos.
O Big One iria produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil km/h, o que iria danificar de forma brutal as principais rodovias e prédios. Os incêndios seriam outro grave problema decorrente desse terramoto.
1 – Grande tempestade solar – entre 2019 e 2025
O maior desastre natural, que pode afectar o nosso planeta em dez anos, nasce do sol.
O sol possui um ciclo de actividade, o que significa que sofra com diminuição ou aumento da actividade, como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular.
A grande e mais recente explosão solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A.
As tempestades solares normalmente têm uma labareda solar, altíssimos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrónicos cruciais de satélites e diversas outras EMCs.
A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial. Por sorte, uma semana de diferença evitou que atingisse a Terra.
Num futuro próximo essa sorte pode não ocorrer. O cientista do Instituto de Ciência Preditiva, Pete Riley, analisou os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos.
De acordo com seus cálculos há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir o nosso planeta até 2025.
Caso isso aconteça, os sistemas de rádio, GPS e comunicação por satélite seria potencialmente afetados. Milhões de produtos eletrónicos em todo o mundo sofreriam com o desastre.
Redes de energia também seriam afectadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas. Isso acarretaria possíveis apagões em todo o planeta, semelhante ao que ocorreu em Quebec, no ano de 1989.
O primeiro ano do impacto acarretaria custos avaliados entre 1 e 2 trilhões de dólares. Uma recuperação completa poderia demorar entre 4 e 10 anos.
Segundo o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, mesmo que ocorra, ela pode não ser tão impactante como alguns preveem.
As previsões citadas acima seria referente ao pior ponto de vista possível nessa situação. Grandes empresas de energia e serviços de emergência estão cientes dos efeitos da atividade solar e investem para se defender de possíveis catástrofes.